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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

 Quando as palavras brotam, elas são como 
raízes puxando o que o solo dá, a boca assopra a fruta

do lugar que estou  meus pés são raízes...a fruta é o movimento

puxar do solo em que estamos e deslizar ao som da chuva

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

 Depois de anos estou aqui novamente...

encontrei isso ...sem data em uma folha amarelada

Solidão - andar

                           - morte 

                                - mãos

                                    - água

  

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Coloquei um trecho da música de Mahler.
ela dói em mim
como uma nota pode doer tanto?
ninguém percebe, mas sou um pedaço do Adagietto.
todos pensam que sou somente samba.
sou? sou também
.https://www.youtube.com/watch?v=S4-LR3KPX50


domingo, 11 de janeiro de 2015

cheiro de comida cozinhando.
vento na janela.
procurar a simplicidade.
desafio-me

sábado, 10 de janeiro de 2015

muito de mim foi e ainda é silêncio.
mrs Dalloway existe em mim?
o trem passa e rompe o nada que ouvia.
o que me incomoda é que Dalloway tem memórias
e não sei aonde estão as minhas
talvez por isso
silencio


me deparei com Manoel de Barros com seu 'livro sobre o nada'...

"Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia".

quando faço poesia danço
preciso aprEender que existo no movimento.
não quero contar nada
só dançar.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

movimentam-se sem cessar
comi biscoito Globo...
sentei-me na praia e a areia era de conchas quebradas
senti-me estrangeira.
mas o pulo deixa todos da mesma altura.